O governo dos Estados Unidos anunciou uma nova diretriz que amplia os critérios de saúde considerados na análise e possível negação de vistos para imigrantes. Entre as mudanças, casos de obesidade grave passam a ser avaliados como fator de risco para a entrada de pessoas que desejam morar no país.
Segundo informações divulgadas por fontes do governo de Donald Trump e confirmadas pela CNN Brasil, a medida não afeta turistas, mas sim aqueles que pretendem fixar residência nos EUA. A intenção, segundo autoridades americanas, é evitar que imigrantes se tornem um “fardo financeiro” para o sistema de saúde e para o contribuinte norte-americano.
A orientação foi encaminhada a todas as embaixadas e consulados dos EUA no mundo, incluindo o Brasil. O documento detalha novas exigências e critérios médicos que podem influenciar a aprovação do visto de residência. Além da obesidade grave, outras condições de saúde também poderão ser analisadas com mais rigor, de acordo com a diretriz do Departamento de Estado.
A notícia foi inicialmente divulgada pelo site especializado em saúde pública KFF Health News e, posteriormente, confirmada por porta-vozes do governo norte-americano. A mudança integra um pacote de políticas migratórias mais rígidas, alinhadas às ações defendidas pela administração Trump.
Representantes dos EUA afirmam que as regras têm o objetivo de proteger os cofres públicos e reduzir gastos com tratamentos médicos custeados pelo Estado. Críticos, no entanto, apontam que a medida pode aumentar a discriminação contra imigrantes com condições de saúde específicas.
A correspondência oficial com as novas regras já está em vigor e deve impactar milhares de pessoas que planejam solicitar residência permanente nos Estados Unidos