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As investigações que culminaram na prisão preventiva de Charles Adauto Ribeiro dos Santos, de 36 anos, tiveram início no fim de setembro de 2025. No primeiro caso, uma criança, de 9 anos, foi deixada sob os cuidados de Charles, amigo da genitora, enquanto esta saiu para comprar bebidas. Por volta de 04h30 da manhã, câmeras de segurança registraram a menina fugindo, desesperada, em busca por socorro, após ser acordada por Charles, quando este tocava suas partes íntimas. 

Dez dias depois, outra denúncia foi feita contra Charles. Segundo apurado, aproveitando-se da relação de amizade com o pai de uma criança de 8 anos, o indivíduo levou a vítima para o banheiro da residência, onde praticou atos libidinosos. A vítima relatou o fato à genitora que procurou a Polícia Civil. 

Ainda durante as investigações, verificou-se que Charles já havia sido condenado pelo crime de estupro, e cumpria pena em regime semi-aberto. O investigado, que era monitorado por tornozeleira, rompeu o equipamento em maio de 2025.

Às investigações demonstraram que Charles, que é deficiente visual, aproveitava-se da sua condição para se aproximar e ganhar a confiança das famílias, e assim, ter livre acesso às crianças. 

Diante de gravidade dos fatos, a DPCA representou pela prisão preventiva do indivíduo, que foi rapidamente deferida pelo Poder Judiciário, após célere parecer favorável do Ministério Público. 

Charles foi preso no último sábado, dia 17/11/2025, já passou por audiência de custódia e permanece preso, à disposição do Poder Judiciário. 

Após despacho fundamentado, a Autoridade Policial que conduz a investigação autorizou a divulgação da imagem de Charles Adauto Ribeiro dos Santos, de 36 anos, diante da possibilidade de haver outras vítimas, dado o modus operandi do investigado.