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Enquanto o preço da gasolina cai no Paraguai, valor no Brasil segue acima da média global



Desde que o presidente Santiago Peña assumiu o governo do Paraguai, o país registrou onze reduções consecutivas no preço dos combustíveis, todas baseadas em critérios técnicos e executadas pela estatal Petróleos Paraguayos (Petropar). As reduções ocorreram sempre que os custos operacionais e de importação permitiam ajustes, o que consolidou o país entre os que possuem a gasolina mais barata da América do Sul.


 

Segundo comunicados oficiais, os cortes no valor foram possíveis graças à boa gestão financeira e ao ganho de eficiência da Petropar. Apenas em 2025, o balanço preliminar indicou um superávit de cerca de US$ 25 milhões, abrindo espaço para novas reduções. O modelo adotado em Assunção também reforça o papel da estatal como reguladora de mercado, capaz de ajustar preços conforme variações cambiais e margens de importação.


 

No Brasil, porém, o cenário é o oposto. O preço médio da gasolina segue cerca de 10% acima da média global, girando em torno de R$ 6,17 por litro — o equivalente a US$ 1,16, conforme dados de novembro de 2025. A estrutura de precificação brasileira é considerada complexa, envolvendo impostos estaduais (como o ICMS), mistura obrigatória de etanol anidro e custos logísticos elevados, o que mantém o combustível entre os mais caros do continente.